Sob aquele céu estrelado, por vezes meio nublado
Em ruas desconhecidas, algumas sem placas nítidas
Eu andava e sentia o frescor do mato
Fresco e limpo, de perfume molhado
Gerando sensações que eu queria mantidas
Guardadas em molduras como um retrato
Daqueles retratos que não se separa
Que quanto mais velho fica, mais nova a imagem
Que se movimenta e nunca mais para
Que aperta o peito e desperta a engrenagem
De um coração que vive todo acelerado
De um olho que lacrimeja todo inundado
Toda vez que lembro daquela noite ao teu lado.
(composta e musicada)
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