Estranhos os dias que passam
Em meio a cadernos amassados
Pela indiferença do tempo corrido.
Instante que sobrevoa a memória
Quase apagada e guardada
Que revela semelhanças
Entre dias nublados e sonolentos.
Sonhos desmancham como espuma
Perfumada e vibrante até o momento
Em que se liquefaz para sempre
Numa finalização silenciosa
Acompanhada por olhos melancólicos
Quando piscam apagando um verso.
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